PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE ALVEOLITES
Resumo
Foi realizado uma revisão de literatura de uma das complicações pós-operatórias mais frequentes após exodontias de dentes permanentes. Trata-se da alveolite, cujo diagnóstico é uma complicação grave caracterizada por dor pulsátil e que não alivia com administração de analgésico, manifestando-se entre o segundo e o terceiro dia após a extração, podendo está associado a um alvéolo completamente vazio ou parcialmente preenchido por coágulo, podendo ainda estar associado a um quadro de halitose. Além dos sintomas locais, devido ao quadro de infecção aguda podem ocorrer sinais de comprometimento sistêmico, como a febre. Sua etiologia é tida como multifatorial e o conhecimento dos possíveis fatores etiológicos ou ainda predisponentes, bem como das diversas opções para o tratamento da alveolite é de fundamental importância para o clinico geral. Vários fatores podem predispor o paciente ao surgimento de alveolites, como por exemplo o fumo, o trauma cirúrgico, a idade do paciente, o uso de anticoncepcionais orais e ainda a falta de higiene oral. Dentre as medidas preventivas que reduzam ou evitem esta situação deste desconforto, destacamos o uso de bochecho de clorexidine 0,12% no pré-operatório e mantido por 2 semanas, duas vezes ao dia associado a uma adequada técnica cirúrgica asséptica. Nas técnicas que envolvem a remoção de 3º molares retidos, além do bochecho antisséptico, a aplicação de uma profilaxia antibiótica reduziu em mais de 50% dos caso de alveolites.
Palavras-chave: Alveolite; Osteíte; Alveolite fibrinolítica; Alveolite dolorosa seca / úmida.
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